2012, 1ª edição, 244 p., 16 x 23 cm
DESCRIÇÃO
A arquitetura do edifício teatral elisabetano, dos corrales do Século de Ouro espanhol e dos primeiros palcos franceses do século XVII é objeto da primeira parte do livro, que se debruça sobre a cartografia das cidades de Londres, Madri e Paris, bem como sobre os princípios arquiteturais utilizados para o teatro, que não obedeciam ainda ao modelo italiano e que, adotando adaptações de quadras de tênis, arenas de brigas de ursos e pátios no interior de edificações, parecem ter descoberto o famoso "espaço encontrado" para a encenação teatral. A organizadora deste volume aliou, assim, alguns ensaios seus decorrentes de sua pesquisa sobre arquitetura, teatro e cultura a ensaios escritos por dois renomados pesquisadores internacionais, cujas investigações versam sobre temas análogos: Jan Clarke, da Durham University, e Franklin HIldy, da Uuiversity of Maryland.
O segundo grupo de ensaios reúne especialistas nos estudos dos espaços teatrais e da dramaturgia do século XVII: Georges Forestier, da Université Paris IV – Sorbonne, que discorre sobre a arquitetura e a cenografia de Don Juan, uma das mais conhecidas peças de Molière, o historiador da cultura Roger Chartier, do Collège de France, que discute um texto que atribui a Shakespeare e Fletcher, envolvendo personagens de Dom Quixote, de Cervantes, e Esteban Reyes Celedón, da Universidade Federal de Manaus, cuja colaboração investiga o último desses autores.
A terceira parte, por fim, contém as contribuições de dois diretores teatrais e acadêmicos, André Carreira e Walter Lima Torres Neto, que escrevem respectivamente sobre encenações modernas e contemporâneas de Cervantes, e montagens brasileiras de Molière e sua influência na dramaturgia brasileira, e um texto do teórico Wolfgang Bock acerca de diferentes interpretações de Hamlet à luz de Walter Benjamin e Carl Schmitt.
Textos de
André Carreira | Esteban Reyes Celedón | Evelyn Furquim Werneck Lima | Franklin J. Hildy | Georges Forestier | Jan Clarke | Roger Chartier | Walter Lima Torres Junior | Wolfgang Bock
Sumário ¯ Apresentação ¯
A Contra Capa, fundada como livraria em 1992, iniciou suas atividades editoriais em dezembro de 1995. Essas atividades, baseadas inicialmente em suas áreas de especialização, se diversificaram e, hoje, incluem a edição de livros de arquitetura, artes plásticas, cinema, ciências humanas, crítica literária, filosofia, fotografia, história, literatura, poesia, psicanálise e teatro.
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