Moda e revolução nos anos 1960 || Maria do Carmo T. Rainho

Código: 9788577401673
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Prefácio de Maria Lucia Bueno
Apresentação de Ana Maria Mauad
Coedição Faperj
ISBN 978-85-7740-167-3
2014, 1ª edição, 404 p., 15,5 x 23 cm, ilustrado


DESCRIÇÃO:

Moda e revolução nos anos 1960 aposta na potência da roupa e da moda para pensar as sociedades, seus conflitos, hierarquias, rupturas e permanências. Na contramão de uma história historicista, investiga de que maneira a indumentária nos permite analisar o tempo e a sua aceleração nos anos 1960, as revoluções nos costumes, na sexualidade, nas relações de gênero, mas também as tensões, os recuos, as imposições de gostos.

Tendo como foco o Rio de Janeiro, Maria do Carmo Rainho examina o processo de figuração de um novo “sujeito da moda”, utilizando como fontes os editoriais de moda, a publicidade e os registros da vida cotidiana produzidos pelo jornal carioca Correio da Manhã entre 1960 e 1970. O cotejo entre essas diferentes imagens possibilita à historiadora perceber como as fotografias organizam a experiência temporal e como constroem uma “contemporaneidade imaginada”, da qual estão excluídos todos os que não são identificados com a juventude.

Assim, a autora se afasta de abordagens comuns a algumas histórias da indumentária que reduzem os anos 1960 às roupas produzidas a partir de 1965, congelando a imagem daquela década como a da grande quebra dos padrões vestimentares. E observa a necessidade de problematizar essa fratura: por que as mudanças tiveram tamanho efeito? Como essa revolução do vestuário dialoga com outras em curso, inclusive com a revolução sexual e, de modo geral, o que se convencionou chamar de “cultura jovem”? No que se refere à moda, será que também teríamos a reverberação comentada por Jean-François Sirinelli ou, em outras palavras, uma representação devedora da herança que aquela geração deixou? Segundo Maria do Carmo, não se deve diminuir ou desqualificar o impacto das mudanças promovidas pelo campo da moda nos anos 1960; deve-se, contudo, localizá-las no tempo e articulá-las com o horizonte de expectativas dos sujeitos coletivos, pensando a década não como um estilo de vida compartilhado, onipresente, uniforme. Só assim será possível, para ela, compreender as dimensões da ruptura trazida por aquelas novas propostas estéticas.

 

Maria do Carmo Teixeira Rainho

Historiadora, é pesquisadora do Arquivo Nacional desde 1988. Doutora em História Social (2012) pela Universidade Federal Fluminense. Mestra em História Social da Cultura (1992) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atua na área de História, com ênfase em História do Brasil Contemporâneo, Fotografia e Cultura Visual, e História da Moda. Entre os livros publicados, destacam-se A cidade e a moda (EdUnb, 2002), Festas Chilenas no Rio de Janeiro: sociabilidade e política no Rio de Janeiro no ocaso do Império (Edipuc-RS, 2014), Marcas do progresso: consumo e design no Brasil do século XIX (Arquivo Nacional, 2009) e Retratos modernos (Arquivo Nacional, 2005)..

 

Sumário ¯     Prefácio ¯

 

 
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