Quando o Google desafia | a Europa: em defesa de uma reação || Jean-Nöel Jeanneney

Código: 9788586011979
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Tradução de Marcelo Jacques de Moraes
ISBN 978-85-86011-97-5
2006, 1ª edição, 112 p., 14 x 21 cm


DESCRIÇÃO:

A história deste livro começa em 14 de dezembro de 2004, dia em que o Google, empresa norte-americana que desenvolveu a ferramenta de busca na Internet mais utilizada no mundo, anunciou o plano de digitalizar, em seis anos, cerca de 15 milhões de livros impressos. O gigantesco projeto, batizado Google Print, escorava-se em acordos feitos com as universidades de Stanford e MIchigan, com a biblioteca pública de Nova York, com a célebre biblioteca Widener, de Harvard, e com a inglesa Bodleian Library, mas pouco dizia sobre seus procedimentos técnicos, a logística a ser empreagada na digitalização dos livros, a conservação dos arquivos eletrônicos armazenados, a natureza dos financiamentos necessários e o respeito aos direitos dos autores e editores envolvidos.

Pouco mais de um mês depois, em 22 de janeiro de 2005, Jean-Nöel Jeanneney, presidente da Biblioteca Nacional da França (BNF), rompendo um siléncio relativamente geral, publiicou um artigo no jornal Le Monde, em que esboçou os motivos do que considera uma necessária reação europeia à hegemonia norte-americana na recepção e no tratamento das buscas efetuadas na Internet, assim como no estabelecimento e na preservação dos acervos digitais, tanto gratuitos quanto pagos.

Passados aproximadamente 15 meses do anúncio do projeto Google Print, rebatizado, Google Book Search, é cada vez maios o número de pessoas inreressadas que entram na discussão, não só nos países da União Europeia, como também no Japão, no México, no Canadá e mesmo nos Estados Unidos. Estão em curso hoje, em diversas partes do mundo, vários programas e iniciativas voltados para a criação de ferramentas que aprimorem a digitalização e as formas de consulta do patrimônio cultural e material da humanidade. A questão candente em jogo, porém, é definir como isso poderá ser feito de forma equilibrada e em benefício de todos, especialmente daqueles cuja sorte dificulta ou impede o acesso a essas riquezas, sendo bem-vindos nesse debate a participação do Estado e o financiamento tanto público quanto privado das pesquisas.

Este livro, sem se deixar levar pelo sonho de muitos editores do século XIX de construir uma biblioteca universal, expõe de maneira direta e apaixonada as principais linhas de uma argumentação em defesa de uma reflexão coletiva que estabeleça os critérios de seleção e organização das obras a serem digitalizadas, bem como se engaje na luta pela convivência profícua das heranças culturais. Como enfatiza seu autor, sempre há escolhas, obrigatoriamente, e se ainda é tempo de fazê-las, em breve será tarde demais.

 

Jean-Nöel Jeanneney

Historiador, foi presidente da Biblioteca Nacional da França (BNF) de 2002 a 2007. Escreveu, entre outros, os seguintes livros: Une histoire des médias des origines à nos jours (1990); La République a besoim d'Histoire (2000); e Concordance des temps: dialogues radiophoniques (2005).

 

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